quinta-feira, 21 de abril de 2011

Mulheres que amam demais

Se você não é feliz na sua vida sentimental, se sente sozinha, incapaz de se tornam uma pessoa realizada, leia com atenção abaixo, uma mensagem simples que lhe ajudará e mostrará qual tem sido o problema em sua situação.

Amar, ser amada e ter um relacionamento regado de amor verdadeiro, que reúne compreensão, fidelidade, amizade, atenção, carinho, entre outros fatores, é o desejo de todas as mulheres.
O sexo feminino, por ser mais romântico e se entregar completamente à relação, acaba sofrendo muito quando o amor não é recíproco. De acordo com a psicóloga Elizabeth Pousas, graduada pela faculdade Celso Lisboa, que atua há 16 anos na área clínica e empresarial, trata-se de uma questão hormonal e cultural. “Hormonal, pois já foi comprovado cientificamente que o funcionamento cerebral e hormonal da mulher é diferente do homem. Ela, por uma questão de procriação, tem uma tendência maior à sensibilidade. Desde os tempos da caverna, a figura masculina tem a função de ser forte fisicamente e responsável pela caça, enfrentando os perigos. Cultural, pois, até os dias de hoje, isto é mantido por conta dos contos de fada”, explica a especialista.
De acordo com Elizabeth, as mulheres crescem ouvindo as histórias das princesas que vivem no castelo à espera de um grande amor. “Elas sofrem e se subestimam, mas continuam na expectativa do príncipe encantado. Por isso, desde pequena, têm uma tendência maior a se entregar mais ao relacionamento”, afirma.
Mas quem nunca sofreu por amor? Quem nunca sentiu aquela paixão avassaladora que nos deixa no mundo da lua? A maioria das pessoas do sexo feminino já viveu tudo isso. “O número de mulheres que buscam ajuda terapêutica é 90% maior do que o de homens. Isso demonstra que elas entram em contato e aprofundam mais o sofrimento do que eles”, alerta Elisabeth.
Quando o homem amado se transforma em algo importantíssimo, a razão da vida de uma mulher, e esta demonstra um sentimento intenso que reúne atitudes descontroladas, como crises de choro, discussões, escândalos, perseguições e até mesmo agressões, dizem que ela “ama demais”. Mas na realidade não ama, sofre demais, pois estas emoções são negativas e fazem muito mal. O que existe é um grande sofrimento, que engloba perda, insegurança, ciúme, possessividade e obsessão.
Algumas vivem um relacionamento doentio e humilhante, pois não têm coragem nem força para abandoná-lo. Com isso, mantêm a posse, o ciúme e a insegurança, destruindo a relação. Neste caso, o que parece ser uma paixão avass
aladora, na verdade, é uma compulsão.
Segundo a Elizabeth Pousas, o tratamento das mulheres que “amam demais” é realizado através de uma construção de sua autoestima e identidade perdida por conta do amor sem limites. “É a reconstrução do seu ‘eu’, dos valores e forma de enxergar a vida e, consequentemente, o modo de amar”, esclarece.
De acordo com a psicóloga, é necessário força interior, o que traz sofrimento e dor é sinal de escolha errada. “É fundamental se amar em primeiro lugar. É preciso acender a chama do amor em si próprio e depois a do outro. Só podemos proporcionar amor se recebermos também. Por isso, a construção da autoestima é fundamental. Jesus disse para amar o próximo como a si mesmo. Não é amar o próximo primeiro para depois se amar. É o oposto: ame a si próprio primeiro para depois amar o próximo. Não é ser egoísta nem arrogante. É se amar verdadeiramente, mostrando ao mundo quem é em silêncio”, ressalta.
Se você não está sendo correspondida no relacionamento ou se tem uma relação destrutiva que está lhe causando mal, o ideal é procurar ajuda. Faça como milhares de pessoas que sofriam por amor e encontraram a cura para os problemas sentimentais. Venha buscar a felicidade e participar da reunião da “Terapia do Amor”, que acontece todos os sábados na Igreja Universal do Reino de Deus.

Fernanda Ribeiro

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